
PoPCorN
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By Cris

A Istambul asiática... a expectativa que se esperava negativa... Com a incursão por Uskudar (...) encontrámos uma Ásia tranquila, pacifica, recheada de pessoas simpáticas (...) A neve caía, o frio fazia sentir-se cortante, mas quanto mais caminhávamos neste lado asiático, mais amávamos a experiência. O café foi melhor, os doces mais deliciosos, as rezas mais melódicas, as pessoas mais afáveis (...) Quererem fechar-me numa mesquita foi só um detalhe...


... se acreditares que o mundo é um espelho, reflete nele a beleza que queres ver de volta...

Reflectes em mim todo o amor que sinto por ti. Relembro o teu toque, a tua força, ainda que frágil. Penso em nós, senão só em ti. * "Tu, que me esvaziaste de coisas incertas... (...) Mas ensinaste-me a sermos dois; e a ser contigo aquilo que sou, até sermos um apenas no amor que nos une, contra a solidão que nos divide." "Pedro, lembrando Inês", de Nuno Júdice

"Os cães são o nosso elo com o Paraíso. Eles não conhecem a maldade, a inveja ou o descontentamento. Sentar-se com um cão ao pé de uma colina numa linda tarde, é voltar ao Éden onde ficar sem fazer nada não era tédio, era paz." Milan Kundera


De um cadeirão, o reflexo de uns dias de viagem. Curioso, como todas as viagens começam em cadeirões, entre ideias e ilusões e terminam em cadeirões, entre lembranças e introspecções.

Assumiu o seu formato arredondado, meio deformado, atarracado, amarrotado, amarelado, esbranquiçado e meio estorricado. Assumiu-se, nomeou-se, mas ficou na dúvida, adocicada ou salgada? Assumiu-se, aceitou-se, sou meio oca, meio mole, meio bicuda, meio farfalhuda, meio gorda, meio buda, meio louca, meio abelhuda. Sou milho, sou amido, sou pipoca colorida ou estrela de cinema abatida.

O menino de camisola amarela, caminhava a passo largo com se fugisse das sapatilhas azul berrante que ostentava nos pés. O menino de cabelo encrespado, encaracolado, passava a fita vezes sem conta, atava-a, apertava-a, ajustava-a. Castrava a rebeldia de um cabelo selvagem que não se dominada com pedaço de tecido manso. O menino era um sonhador e queria galgar o mundo! Tinha sonhos na ponta dos dedos, desenhados em forma de diário num caderninho verde. Sonhador profissional, maravilhava-se com

Parte 2 - o amarelo do amor O menino sonhador, galgou montes e montanhas, vales, rios e muitas façanhas. De amarelo e com o coração aberto para o mundo, o menino chegou a terras de cor vermelha, onde o calor afastava os corpos, mas prendia as ideias. Uma menina complicada, com o pensamento atrapalhado, apertado, enviesado e desajustado, escrevia estórias de numa cidade de confundidos e confusões. No mar azul das ideias, muitas novidades partilharam a meias. Vasculhando soluções, eram dois loucos
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